Tipos de Mediação

Mediação Organizacional.

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MEDIAÇÃO ORGANIZACIONAL

 

JUSTIFICATIVA

Os conflitos estão presentes em todo o relacionamento humano. Onde há pessoas interagindo há conflitos. A existência destes é natural. Os conflitos não são necessariamente bons, nem ruins. Os resultados dependem da compreensão deste fenômeno e de como são administrados ou gerenciado.

 O trabalho se constitui em uma das esferas básicas do EU. Quando a pessoa não se sente devidamente reconhecida e valorizada em sua interação com o outro no ambiente de trabalho, ela se sente ameaçada em seu SER, em sua IDENTIDADE, e reage. Essa reação amplia o conflito. Ou seja, no ambiente de trabalho se apresentam, por excelência, as condições, das mais favoráveis, para o surgimento e a escalada dos conflitos.

  

OBJETIVOS

Geral

Melhorar a satisfação dos funcionários no trabalho, o clima organizacional, e o conseqüente aumento da produtividade e a qualidade do atendimento prestado aos profissionais e aos usuários de seus serviços, com a implantação de um “Sistema de Mediação Organizacional”

Específicos

  • Propiciar ao conjunto dos funcionários conhecimentos sobre os conflitos, a comunicação interpessoal e a Mediação como instrumento de gestão adequada dos conflitos;
  • Disponibilizar mediadores internos para atuar nos conflitos interpessoais que forem surgindo entre os funcionários;
  • Prevenir conflitos;

Melhorar o nível de satisfação dos funcionários no local de trabalho e como conseqüência o clima organizacional;

  • Aumentar a produtividade e a qualidades dos serviços prestados.
  • Estimular a cooperação
  • Melhorar a comunicação
  • Desenvolver a criatividade
  • Maior eficiência na execução das decisões
  • Redução do  estresse,
  • Redução do absenteísmo e Turnover

 

CONCEITO DE MEDIAÇÃO:

Mediação é um método de resolução de conflitos que utiliza um conjunto coerente de técnicas baseadas em conhecimentos interdisciplinares, em especial da psicologia, da comunicação, da negociação e do direito, através das quais um profissional, terceiro no processo, imparcial e neutro, auxilia as partes a entenderem os seus conflitos e a encontrarem os seus reais interesses. A Mediação propicia a realização de um diálogo cooperativo entre as partes, o que permite a busca das melhores e mais criativas soluções para a satisfação dos os envolvidos.

 

PRESSUPOSTOS

Para que um Sistema de Mediação Organizacional seja implantado com sucesso, é necessário que a alta direção da organização tenha uma concepção de administração cooperativa e participativa. Pressupõe um estilo de gestão democrática, onde os funcionários, em razão de sua valorização e reconhecimento, são estimulados a cooperar entre si e com a administração. Desta forma, os funcionários, em todos os níveis hierárquicos, tendem a “dar tudo de si” para a organização, em retribuição à satisfação que este propicia aos mesmos.

 

IMPLANTAÇÃO

A implantação do Sistema se efetiva com treinamento básico geral de todos os funcionários, visando aspectos cognitivos e comportamentais. Em um segundo momento, cerca de 10% do total dos funcionários são escolhidos de acordo com um critério misto, sendo metade indicados ou eleitos pelos colegas e o restante por indicação dos consultores, e capacitados em Mediação.

 

OPERACIONALIZAÇÃO DO SISTEMA

Em função da participação de todos os funcionários sobre os conflitos e sua gestão adequada no treinamento básico e da gestão e orientação adequadas da direção, os funcionários são estimulados, diante de qualquer conflito interpessoal que surja, a buscarem uma solução cooperativa e pacífica através da Mediação. Cada uma das partes envolvidas no conflito escolhe um Mediador, de preferência não pertencente ao seu setor de trabalho. Os Mediadores escolhidos atuarão em conjunto na condução da Mediação, assumindo um a função de Mediador e outro a de co-Mediador.

 

Os conflitos são resolvidos através do diálogo, conforme preconiza a Mediação.

 

RESULTADOS ESPERADOS

A implantação do Sistema de Mediação Organizacional propiciará um aumento do auto-conhecimento, o reconhecimento, a valorização e conseqüente melhoria  da auto-estima dos funcionários da Organização. Essas mudanças, por sua vez, contribuirão para a melhoria da comunicação interpessoal e organizacional e a criação de um clima de respeito, compreensão e cooperação entre todos. Após cerca dois anos, a prática da Mediação Organizacional por seu efeito transformador, propicia uma mudança comportamental crescente dos funcionários, com reflexo na cultura interna, no sentido da prevenção dos efeitos negativos dos conflitos e da pacificação do ambiente de trabalho. Essas mudanças contribuirão para o aumento da produtividade e da melhoria da qualidade dos serviços prestados.

 

PRAZO DE IMPLANTAÇÃO

O prazo para o início do pleno funcionamento do sistema, incluindo treinamento básico geral de todos os funcionários e a capacitação dos Mediadores é cerca de 24 meses, dependendo do porte da organização.

 

METODOLOGIA

  • Apresentação da proposta para todos os gestores, alavancadores do processo,
  • Levantar dados locais através de questionários
  • Cursos de sensibilização de 12 horas para todos
  • Curso de Capacitação para os facilitadores internos

  

PROGRAMA – Curso de 12 horas

Conflito pessoais, grupais e organizacionais

Aspectos gerais

Aspectos Culturais

Aspectos Sociais

Aspectos Psicológicos,

As causas dos conflitos, seus efeitos

Modelos de relacionamentos organizacionais,

 O modelo de negociação cooperativa (ganha X ganha) aplicado nas organizações,

As técnicas de Mediação e sua aplicação nas organizações

 

INVESTIMENTO

A negociar

Mediação Escolar

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MEDIAÇÃO ESCOLAR

PREMISSAS

Os conflitos são inevitáveis

Faz sentido desenvolver habilidades para o seu manejo

Os estudantes e a comunidade escolar podem resolver seus conflitos

Educar para o manejo adequado do conflito é meio eficaz para prevenir os efeitos negativos do conflito

 

JUSTIFICATIVA

A escola é um importante espaço social, onde ocorrem aprendizagens em várias instâncias mentais, tanto no âmbito racional, através dos programas objetivos das grades curriculares, quanto no âmbito social e emocional, através das redes de relacionamentos que são construídas no ambiente escolar.

A nossa sociedade estimula a competição, esta em sua concepção primária pressupõe conflito, que por sua vez pode trazer a idéia de que devo ganhar e ou outro deve perder. Sabemos que o conflito tende a escalar desde pequenas ações até a violência e agressão. Agimos violentamente para obter algo que queremos ou para fugir daquilo que não queremos e fazemos isto porque, nem sempre aprendemos outros meios para atendermos nossas necessidades

Por outra via temos verificado que princípios de convivência harmoniosa como respeito, diálogo, compreensão, empatia, entre outros não são estimulados adequadamente na sociedade como um todo e em especial no ambiente escolar.

Punir, vigiar, suspender, expulsar, “conversar”, reprimir, são os métodos mais utilizados nas escolas no sentido de manter a ordem e a disciplina, porém eles têm se mostrado ineficientes e até alimentam a indisciplina e a violência no meio escolar

A questão é de como a escola pode ajudar a prevenir e combater os efeitos negativos dos conflitos, como canalizar esta energia para a verdadeira função psicológica que os conflitos têm para o ser humano em seu desenvolvimento.

Entendemos que não há mais como se esperar por um milagre, e enquanto isso a cultura da competição destrutiva domina os relacionamentos. Precisamos transformar, nós podemos fazer algo diferente, no sentido de aproveitar os conflitos que ocorrem nas escolas e transforma-los em oportunidade que permitem introduzir os temas ligados a valores humanos tais como: cooperação, respeito, empatia, tolerância, autocontrole, valorização e reconhecimento do outro como sujeito independente… Este é o desafio.

Creio que os temas e os métodos da mediação poderão contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz e a escola é o lugar onde isto se torna possível e viável desta forma contribuir para uma sociedade da esperança e a médio prazo ver surgir um novo cidadão

 

OBJETIVOS

 Geral

Desenvolver um clima no ambiente escolar que estimule a cooperação, a participação e o protagonismo de todos os envolvidos no sistema vislumbrando como conseqüência o aumento do diálogo e do tratamento adequado dos conflitos surgidos no ambiente escolar, com reflexo na sociedade como um todo, contribuindo, assim para o desenvolvimento de uma cultura de paz e com o nascimento de um novo cidadão.

 

Específicos

  • Propiciar ao conjunto dos participantes do sistema escolar conhecimentos sobre os conflitos, a comunicação interpessoal e a Mediação como instrumento de gestão adequada dos conflitos;
  • Disponibilizar mediadores internos para atuar nos conflitos interpessoais que forem surgindo entre os membros do sistema escolar; ( mediadores do sistema administrativos e mediadores mirins)
  • Prevenir efeitos negativos dos conflitos;
  • Estimular a cooperação
  • Melhorar a comunicação
  • Desenvolver a criatividade
  • Reduzir o stresse,
  • Divulgar para a sociedade os Métodos Adequados de Resolução de Conflitos

 

RESULTADOS ESPERADOS

 A implantação do Sistema de Mediação escolar propiciará um aumento do auto-conhecimento, o reconhecimento, a valorização do outro com a conseqüente melhoria  no relacionamento interpessoal, da auto-estima dos participantes  da organização escolar. Essas mudanças, por sua vez, contribuirão para a melhoria da comunicação interpessoal e organizacional e a criação de um clima de respeito, compreensão e cooperação entre todos. Após cerca três anos, a prática da Mediação escolar por seu efeito transformador, propiciará uma mudança comportamental crescente de todos, com reflexo na cultura da organização escolar, no sentido da prevenção dos efeitos negativos dos conflitos e da pacificação do ambiente. Essas mudanças contribuirão para o nascimento e desenvolvimento de uma cultura de paz que irá refletir na comunidade como um todo por seu efeito modificador.

 

METODOLOGIA

Criar uma equipe e eleger um representante (compromissar com diretores, docentes, administrativos).

Criar um questionário para identificação dos conflitos que ocorrem no sistema escolar

Montar um programa específico a realidade da escola

Orientação e treinamento ao corpo docente

Aulas de resolução de conflitos ao corpo discente

Orientação aos pais (palestras ou cursos 8 horas)

Seleção dos mediadores

Treinamento dos mediadores

Observação “in loco” nos pátios da escola nos intervalos

Supervisão, através de reuniões quinzenais.

 

PROGRAMA – Curso de 12 horas (para todos)

Conflito pessoais, grupais e organizacionais

Aspectos gerais

Aspectos Culturais

Aspectos Sociais

Aspectos Psicológicos,

As causas dos conflitos, seus efeitos.

Modelos de relacionamentos nas escolas

O modelo de negociação cooperativa (ganha X ganha) aplicado nas Escolas,

As técnicas de Mediação e sua aplicação nas escolas

Mediação Comercial

O mundo dos negócios, inserido num mercado globalizado, exige decisões céleres e adequadas, quando do surgimento de conflitos nas relações comerciais. Temos como prática a negociação e, quando esta se mostra ineficaz busca-se, via de regra, a tutela do poder judiciário, que como todos sabem não apresenta resposta adequada quanto à celeridade e economia.

 Ao longo dos tempos, temos repetido este caminho a ponto de tal prática ter-se transformado em um hábito ao qual nos submetemos sem ao menos questionar a sua eficácia.

 Eis que em nosso meio, após séculos de utilização em outros países, surgem a mediação e a arbitragem como métodos alternativos e adequados às soluções de conflitos originados nas relações comerciais e outros que tratam de direito patrimonial disponível.

 Tem-se por conceito que a mediação é um método de resolução de conflitos através do qual as partes em litígio, de comum acordo, contratam uma terceira pessoa, o mediador, para, através de técnicas apropriadas de comunicação, de negociação e lidar com as emoções, atuar no sentido de proporcionar um diálogo eficaz entre as partes, contribuindo para que estas busquem a melhor alternativa ao problema e satisfaça seus respectivos interesses.

 Por sua vez, na arbitragem as partes em conflito comercial podem escolher uma pessoa de sua confiança (o árbitro) para que esta conduza um processo arbitral. Caso não alcancem um acordo, ao árbitro é delegado o poder jurisdicional para proferir uma sentença, chamada sentença arbitral, a qual tem o mesmo efeito da sentença proferida pelo juiz de direito. Esta sentença constitui-se em um título executivo judicial, não cabendo recurso sobre a mesma. A arbitragem é regida em nosso País pela lei 9.307 de 1996, tendo sua constitucionalidade declarada pelo STF em 2001.

 A forma mais eficaz para utilização destes métodos modernos de resolução de conflitos é a inserção nos contratos, substituindo a cláusula de Foro, a chamada cláusula compromissóriaEntendemos que, para não haver dificuldades no momento da instauração do processo arbitral, seja muito importante a eleição de uma instituição de mediação e arbitragem para administrar o processo. Entretanto, não existindo a cláusula compromissória no contrato, as partes em conflito podem recorrer à arbitragem através do compromisso arbitral, o qual é firmado pelas partes mesmo após o surgimento do conflito.